Percebemos que nossa experiência em modelagem matemática em ecologia poderia ser útil para a compreensão da dinâmica de reservatórios. Usamos essa experiência para descrever as mudanças de volume de água no sistema Cantareira com um modelo matemático simples, que pode ser verificado por outros pesquisadores.
Nossas projeções são atualizadas a cada dia, e podem ser reproduzidas em um computador pessoal. Esperamos que possam somar-se a outros instrumentos de apoio à gestão, como modelos mais complexos de médio prazo (por exemplo, o do CEMADEN).
Dessa forma mostramos que é possível contribuir para o debate público de forma fundamentada e transparente.
Esta página mantém links para os programas e dados utilizados, de forma a permitir sua apuração. Oferece também a possibilidade de utilização dos dados por grupos ou pessoas que queiram desenvolver outros projetos.
Criamos um modelo matemático simples que leva em conta pluviometria e processos hidrológicos. Tecnicamente trata-se de uma equação diferencial estocástica em que a variação do volume é dada pelo balanço de entradas e saídas de água do reservatório. A entrada (vazão afluente), por sua vez, depende da proporção de chuva que vira água no reservatório, a chamada relação precipitação-vazão. Supomos que esta relação depende tanto da quantidade de chuva quanto do próprio volume de água armazenado, que serve de substituto para nível de encharcamento do solo.
Para fazermos projeções, calibramos o modelo com dados de seis meses anteriores. Feito isso, validamos o modelo fazendo previsões no passado e comparando com o que de fato ocorreu. Uma vez concluído este processo, fazemos duas projeções:
Para mais detalhes técnicos veja nosso documento de metodologia.
Críticas e sugestões são muito bem vindas. Você pode enviá-las para renatocoutinho+cantareira@gmail.com
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